Pensamento y Revolução

Pensamento y Revolução
Entre companheiros

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Bem unidos façamos / desta luta a final / de uma terra sem amos, / a Internacional

Há um avanço da direita organizada e armada, seja através dos latifundiários, de movimentos        .
neonazistas, nacionalistas, milícias, grupos de extermínio, violência policial gerando mortes na juventude da periferia, narcotráfico, enfim a barbarie capitalista gestando o "Ovo da Serpente".Precisamos nos organizarmos para fazer frente aos ataques recebidos. Cada camarada nosso é muito valioso . Não podemos nos silenciar diante tantas perdas. Vamos nos organizar contra esses ataque.E que isso fique claro para a burguesia. Os tempos de assassinatos impunes precisam acabar e para isso vamos à luta.Não podemos silenciar mais, nem confiar nas vias institucionais morosa e sempre a serviço da burguesia.(-dos companheiros do facebook: quem espera nunca alcança;” Ana, isso é reflexo da fascistização nos "centros" do poder, Israel e EUA. Eles exportam "sistemas de segurança" -- isto é, métodos de repressão -- testados em campo, com os palestinos como vítimas. Você tem razão quando diz que essa deve ser uma luta internacional. Ou nos engajamos nela ou cedemos espaço para a fascistimilitarização crescente no planeta.)”[cantinuando no facebook] Que ótimo, fico feliz em saber que há companheiros que tem a mesma visão sobre a questão dos assassinatos que o proletariado  seus filhos e os movimentos sociais.A questão fica mais grave quando se vê o massacre da Noruega, embora ataque seja... contra a social democracia (responsável pela prisão e assassinato de Rosa de Luxemburgo e Liebknecht, pela barbartie da 1ª Guerra mundial).Não se trata apenas de um ataque de um  “louco” como quer agora o governo noruegues e a mídia em geral  classificar. O surgimento e propagação de grupos nacionalistas, nazi-fascistas na Europa, nos Estados Unidos e em vários paises no mundo é uma alerta que deve soar para todos os comunistas em todo mundo. Até a pouco,os trabalhos menos dignos eram entregues para imigrantes, vindos de paises de 3º mundo, de ex colônias, de paises que tiveram suas histórias sugadas pelo imperialismo, stalinismo (versão do capitalismo de estado depois da degeneração da Revolução Russa, com a morte de Lenin e o siolamento imposto pela teoria de Stalin de “socialismo em um só país”. Hoje, diante da profunda crise sistêmica do capital, há uma diminuição de oferta de empregos e diante da ameaça do desemprego, a burguesia procura culpabilizar o super explorado proletariado imigrante, jogando o proletariado (e a pequena burguesia) dos paises desenvolvidos contra os imigrantes.Desta forma o principal responsávelo pela crise, que é o sistema capitalista, fica em segundo plano. E o estado burguês cria legislação restritiva contra os migrantes, alimentando ideológicamente estes movimentos nacionalistas nazo-fascistas que se espalham internacionalmente (contra o “outro” seja ele migrante, imigrante, homosexual, mulçumano, sem-terra, jovem da periferia, etc...). significa, não um ato de um transloucado nazi-nacionalista mas uma reação às migrações que ocorrem numa Europa que com a crise do capitalismo vê diminuir os empregos; assim quem até à pouco fazia o trabalho rejeitado epla mão de obra dos paises ricos (imperialistas , colonialistas ...)  contra a Social Democracia (que já foi a responsável pelo assassinato da grande Rosa de Luxemburgo e de Liebknecht e pela barbarie da 1ª guerra mundial ) significa, não um ato de um transloucado nazi-nacionalista mas uma reação às migrações que ocorrem numa Europa que com a crise do capitalismo vê diminuir os empregos; assim quem até à pouco fazia o trabalho rejeitado epla mão de obra dos paises ricos (imperialistas , colonialistas ...).Neste momento, não se deve cometer o erro que os Stalinistas cometeram às vésperas da 2ª guerra e classificar a social democracia como inimiga principal (embora eu tenha certeza que eles não são aliados do proletariado na sua luta pelo socialismo).Na Noruega, repúdio ao massacre contra os jovens do acampamento social democrata e aos trabalhadores no Ministério explodido. No Brasil com um governo petista, com forte matiz social democrata, esses movimentos nacional-nazista, como uma ideologia de intolerância; aparecem mais timidamente, dentro dos centros urbanos, atacando homossexuais, jovens anarquistas da periferia, ateando fogo em moradores de rua...enfim a intransigência contra o “outro”.Já num patamar mais avançado de organização fascista, temos os latifundiários, os madereiros, as empresas ligadas ao agronegócio,ou mesmo nas milìcias que se formam nas cidades para exterminar os jovens da periferia condenados à morte por policiais e comerciantes ou pelo narcotráfico. São responsáveis por  uma lista enorme de assassinatos.A situação no campo brasileiro é um verdadeiro massacre contra o proletariado rural, e a impunidade somada a morosidade do aparato do judiciário, geralmente subordinado aos interesses de classe da burguesia facilitam a eliminação cada vez maior de nossos companheiros. O estado, através do governo social democrata do PT, e todo aparato institucional burguês, fica inerte diante aos conmstantes assassinatos ocorridos, e até mesmo tende a criminalizar os movimentos que defendem os interesses do proletariado.Como podemos ver, tanto aqui como internacionalmente, a luta é uma só. É a luta contra o Capitalismo com todas suas faces. Por uma Frente ùnicxa em defesa da vida e da liberdade do Proletariado.                                                                                      .
Por um mundo sem exploradores e explorados, por um mundo sem fronteiras.Um mundo  Socialista.                                                                                                                            .                                                           .
 Essa barricada deve ser uma luta internacional.                                                                                   
Adelante  camaradas!                                                                                                                              
Vamos à luta.                                                                                                                                             .
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quarta-feira, 20 de julho de 2011

OS SINDICATOS CONTRA A CLASSE OPERÁRIA

Quando o executivo está nas mãos de um Partido que se diz dos Trabalhadores e na prática faz alianças com a burguesia. Quando o movimento está em descenso o proletraiado questiona as antigas formas de organização que o conduziram a derrotas, os Sindicatos servem apenas como um departamento Assitencial. Paralelamente a isso vemos acontecer experiências mais avançadas (embora isoladas) de Ocupação de Fábricas que apontam para a necessidade de uma forma diferenciada de organização. Não encontra respaldo no movimento sindical ou mesmo no governo eleito sob a bandeira do Partido dos Trabalhadores, é chegado o momento de começar a refletir sobre novas formas organizativas que possam dar respaldo ao proletariado para avançar na  lutas rumo ao Socialismo. 

Ana Fuentes Garcia Há um século, os operários já lutavam para impor à burguesia suas organizações sindicais. Hoje, os governos da burguesia tudo fazem para que os operários em luta não ultrapassem os sindicatos e não continuem a abandonar essas organizações.
Os sindicatos ainda são organizações que defendem os interesses da classe operária? Ou será que, atualmente, limitam e até impedem a luta dos operários contra o ataque permanente da burguesia às suas condições de existência?
Depois da primeira guerra mundial, os sindicatos tornaram-se parte do aparelho do Estado capitalista.
A forma sindicato corresponde ao capitalismo ascendente, da segunda metade do século XIX. Então, o capitalismo podia admitir reformas duráveis, em favor da classe operária. O proletariado se unia, na luta por reformas (sindicalismo, parlamentarismo). No capitalismo decadente dos últimos 70 anos (dos quais: 40 de crise econômica e 10 de guerra mundial, sem contar as intermitentes guerras locais) o capital intensificou a exploração, a miséria, a barbárie e a alienação.
O capitalismo não é mais reformável. Para sobreviver e incapaz de resolver a crise econômica, impõe uma dominação cada vez mais totalitária: o estado tornou-se uma máquina gigantesca que absorve e controla toda a vida social. “Democrático", nos países industrializados do ocidente; "burocrático", nos países sob regime stalinista; “militar”, na maioria dos países subdesenvolvidos, o capitalismo decadente é essencialmente um capitalismo de Estado.
Portanto, o sucesso de uma luta operária depende diretamente da capacidade de impor uma relação de forças desfavorável ao Estado capitalista. Ou seja, da capacidade de afirmar de maneira intransigente seus próprios interesses de classe contra os do capital: a lógica exploradora do lucro.
Por isso, a extensão constitui a principal dinâmica de uma luta operária autônoma. Só a unidade e a organização dos proletários em luta é capaz de impor, ainda que momentaneamente, uma relação de forças que obrigue o Estado a recuar e questione a barbárie do capital.
A luta sindical separa o econômico do político e enquadra o proletariado no interior da opressão econômica capitalista, segmentando-o em setores, ramos e nações. É, pois, totalmente inadequada e nociva. O sindicalismo não fortalece a classe operária. Ele a divide e condena à derrota.
A perspectiva da luta operária é a de assumir cada vez mais um conteúdo anti capitalista, afirmando seu carácter de classe e assim sua unidade, destruindo todas as barreiras: corporativistas, setoriais, raciais, nacionais, sindicais.
Por isso, a classe operária tem de desconfiar das organizações sindicais, por mais "radical" que seja o discurso que as apóia. É o conjunto dos trabalhadores em luta que deve organizar e dirigir seu combate.
Intransigência na defesa de seus interesses de classe, extensão da luta e auto-organização são as armas principais de toda luta operária consequente no capitalismo decadente.
O futuro da luta operária é o confronto cada vez mais global e generalizado com todos os defensores da ordem estabelecida. Confronto que terminará formulando claramente a alternativa fundamental: barbárie capitalista ou revolução comunista mundial. 
Os anos 80 desnudaram as contradições profundas que se produziram, durante mais de meio de século de decadência, no sistema capitalista.
O agravamento e a generalização da crise econômica capitalista exacerbaram o antagonismo entre as duas classes principais da sociedade: o proletariado e a burguesia. A crise torna cada vez mais evidente o antagonismo irreconciliável entre a lógica da economia capitalista e as necessidades das massas operárias e da humanidade.
Todos os elementos dessa hedionda realidade, as tendências essenciais do capitalismo decadente e da luta de classes que fundamentam nossas análises se confirmaram plenamente.
Nos anos 80, aparece cada vez mais claramente, desde que se encare a realidade:
a integração dos sindicatos no Estado capitalista;
a impossibilidade de reformar o capitalismo, em benefício da classe operária;
a necessidade de uma resposta política, massiva e radical da classe operária;
a impossibilidade de um bom sindicalismo;
a responsabilidade histórica da classe operária pelo futuro da humanidade.
Examinemos cada um desses pontos, relacionando-os às experiências da luta proletária dos últimos anos.
I. A integração dos sindicatos no Estado capitalista
Após a primeira publicação deste livreto, um fenômeno se generalizou nos países industriais do bloco ocidental europeu: os operários abandonam os sindicatos. Como entender que os operários abandonem as organizações, que supostamente os defendem, no exato momento em que eles sofrem um ataque sem precedentes?
Cada vez mais os operários recusam o tipo de ação sindical que conduziu tantas lutas a impasses: os "dias de ação" e as greves de algumas horas, as petições aos parlamentares, as ações simbólicas etc. encontram um eco cada vez menor entre os operários, cuja desconfiança com relação de seus "representantes oficiais" só faz aumentar.
Os sindicatos foram desmascarados como instituições estatais. Sua impotência diante dos ataques da crise capitalista é evidente, além da função – que eles desempenham, mais ou menos abertamente – de agências do capital no encaminhamento das políticas "de austeridade" e "reestruturação industrial" que golpeiam direta e brutalmente as condições de vida dos proletários.
A participação na gestão da crise capitalista
Os sindicatos colaboram na gestão do capitalismo em crise, exatamente como o fizeram na reconstrução do pós-guerra e durante as duas guerras mundiais: convocando para a "defesa da Pátria" e outras capitulações.
Quando a burguesia, para preservar suas margens de lucro, impõe sacrifícios aos trabalhadores, os sindicatos geralmente respondem: "Nada de sacrifícios!" Mas, logo acrescentam: "A menos que eles sejam igualmente repartidos entre todos". Então, ocorrem espetaculares "negociações entre governo e sindicatos"(1), em que a questão nunca é "sacrifícios ou não", mas "como organizar a imposição dos sacrifícios".
O resultado dessa farsa - representada por atores cada vez mais desacreditados - é sempre o mesmo: novos sacrifícios para os trabalhadores em proveito do capital. E os sindicatos gritam vitória: "poderia ter sido pior, se não estivéssemos lá".
Interlocutores oficiais do governo e representantes oficiais dos trabalhadores, os sindicatos negociam oficialmente as leis anti-operárias e assinam os documentos oficiais que impõem, com a força do Estado, a lógica do capital às condições de vida dos trabalhadores. O sindicato funciona em termos de economia nacional, subordinando-se à lógica do sistema capitalista. E se essa lógica exige mais sacrifícios, cabe aos sindicatos defendê-los perante os trabalhadores, em nome de um "realismo" que consiste apenas em considerar a crise econômica como um "evento natural" – como um terremoto ou uma onda de frio – e o capitalismo como um fenômeno da natureza.
Em nome de tal "realismo", os sindicatos assinam com o governo - de direita ou de esquerda, tanto faz - a redução do auxílio-desemprego e do número dos que a ele têm direito. É como defensores desse "realismo" que eles estão direta ou indiretamente associados à elaboração de todas as medidas políticas e econômicas antiproletárias. Na Alemanha social-democrata, os sindicatos apoiaram o governo que reduz o salário-família; foi com a ajuda dos sindicatos espanhóis que o governo "socialista" reduziu as aposentadorias. Os especialistas das "Trade Unions" britânicas orientaram o governo conservador, facilitando a demissão de meio milhão de trabalhadores na função pública. Os sindicatos italianos, atrelados ao governo de= _centro-esquerda_ "centro-esquerda", liquidaram a escala móvel dos salários. Ajudado pela socialista FGTG, o governo belga cortou 10 % dos auxílios-desemprego.
Mas não foi somente porque se tornaram instituições estatais que os sindicatos foram abandonados pelos operários.
A sabotagem das lutas
Nas lutas abertas, a ação das grandes centrais sindicais aparece cada vez mais claramente aos olhos dos operários como o que ela é: sabotagem.
São inumeráveis as manobras dos sindicatos, que, sabotando greves e mediante a demagogia nacionalista, a tudo recorrem para enquadrar toda revolta proletária.
Desviar as lutas para impasses nacionalistas, isolando-as localmente; impossibilitar a unificação das lutas; canalizar a combatividade para ações ineficazes e desmoralizantes; enfraquecer a solidariedade de classe... Os sindicatos, no mundo inteiro, usaram esses estratagemas para molhar a pólvora social e sabotar as lutas. Exemplos não faltam.
Os sindicatos desviaram a combatividade dos metalúrgicos franceses, em 1979, nas ações contra os trens de minério de ferro alemão aos gritos de "Produzamos francês". Na Polônia, o Solidariedade, com Walesa e a ajuda dos "sindicatos democráticos" do bloco norte-americano, arregimentaram os operários num nacionalismo que os desarmava face à lógica econômica do Estado e os isolava dos trabalhadores de outros países, que eram apresentados privilegiados porque tinham patrões e sindicatos "democráticos".
Isolaram a greve dos mineiros britânicos, apresentando-a como uma luta corporativa. O sindicato dos mineiros, chamado NUM, radicalizou a linguagem para melhor credibilizar a "natureza operária dos sindicatos"... Assim, justificou a recusa de todos os outros sindicatos oficiais em apoiar ativamente a greve dos mineiros.
Os sindicatos confundiram os metalúrgicos de Lorena (França), em 1984, fazendo-os instalar barreiras nas rodovias da região, o que os separava dos trabalhadores das outras regiões, além de os isolar dos companheiros de luta.
Na Alemanha Ocidental, os sindicatos promoveram uma gigantesca campanha pelas 35 horas para desorganizar a combatividade operária. Uma greve, controlada e dirigida pelos sindicatos, de cidade em cidade, de região em região, de hora em hora, de maneira a evitar todo acúmulo de forças.
Na Itália, os sindicatos canalizaram a raiva proletária para ações espetaculares e inúteis: o bloqueio de trens e a "Marcha em Roma", em março de 1984, que reuniu mais de um milhão de trabalhadores numa deprimente procissão.
Eles enfraqueceram os movimentos de solidariedade dos trabalhadores, usando as coletas financeiras e outras "atividades beneficentes" para substituir a solidariedade ativa no combate. Assim fizeram, com grande reforço publicitário, em nível internacional, tanto na Polônia, como na greve dos mineiros britânicos.
Em todos os casos, o resultado é o mesmo: sabotagem das tentativas de unificação das forças do proletariado.
Gestores da crise capitalista, agentes das políticas anti-operárias, sabotadores da luta proletária, os sindicatos têm tido sempre maior dificuldade para ocultar sua colaboração com a burguesia e sua natureza de engrenagem do Estado capitalista. É por isso que lenta, mas irreversivelmente, os operários abandonam os sindicatos e ignoram suas "ações" e "mobilizações" de fachada.
II. A impossibilidade de reformar o capitalismo em benefício da classe operária
Os anos 80 situam-se no quadro de um sistema econômico historicamente decadente e bárbaro, há mais de um século. Mas no seio da decadência, esses anos são um momento de intensa aceleração da crise econômica na qual se debate o capitalismo, desde o fim dos anos 60, desde o fim do período de reconstrução posterior à segunda guerra mundial.
Durante aproximadamente meio século, o capitalismo tem conseguido sobreviver, recorrendo a todo tipo de manipulações monetárias e financeiras, destruindo pilares tão importantes quanto a estabilidade do sistema monetário internacional ou o equilíbrio das finanças públicas das nações, jogando com o adiamento, mediante políticas de crédito que só "resolvem" imediatamente os problemas para que eles reapareçam pouco tempo depois, com uma gravidade muito maior.
Assim, em meados dos anos 80, o capitalismo enfrentou a mais profunda e extensa crise econômica de sua história.
O empobrecimento absoluto
A classe operária constata a impossibilidade de arrancar reformas duráveis de suas condições de existência. Além disso, o proletariado mundial sofre, da parte do capital, o ataque mais violento, sistemático e generalizado. O mínimo social necessário para sobreviver é colocado em questão. Não luta contra mais um aumento da exploração, mas contra a perda do pouco que se acreditava ter "adquirido", luta-se contra a ameaça do empobrecimento absoluto.
A máquina capitalista está travada. Não consegue integrar novos proletários, no ritmo de crescimento da população – o que ocorre há decênios, na periferia do sistema – lança no desemprego as massas proletárias, cujo sobretrabalho não pode mais absorver e rentabilizar, tanto nos países subdesenvolvidos como nas metrópoles industriais.
Nos países desenvolvidos, o desemprego cresce sem parar e cada vez mais rápido. Na Europa ocidental, o número de desempregados reconhecido pelas estatísticas oficiais passou entre 1970 e 1980 de 5 para 11 milhões. Nos anos 80, bastaram cinco anos para que dobrasse de novo, atingindo 20 milhões no fim de 1984. Nessa época, nos países industriais do bloco norte-americano, o número de desempregados ultrapassa os 32 milhões... Os governos não cessam de anunciar todos os dias novas demissões.
Durante os anos de reconstrução e parcialmente nos anos 70, a maioria dos desempregados dos países mais industrializados da Europa recebia salário-desemprego. Mas, nos anos 80, os Estados se declaram cada vez menos capazes de prover as necessidades de todos os que o capital refuga ou nunca integrou ao processo de produção. Milhões de proletários são condenados à miséria, ao empobrecimento absoluto. As "sopas populares" reaparecem em cidades como Paris! Mas o desemprego ameaça também os "que ainda têm a sorte de ter um emprego", chantageando-os como um fuzil nas costas. Os salários reais não cessam de baixar, ao mesmo tempo em que um número cada vez maior de famílias operárias tem desempregados sob sua responsabilidade (cônjuges, jovens), acarretando uma diminuição de renda com um maior número de bocas para alimentar.
O chamado "salário social", que o Estado fornece sob a forma de serviços (saúde, educação, salário-família etc.), também sofre cortes brutais. É o que a mídia chama cinicamente de "o fim do Estado-providência".
A barbárie
Se fosse necessário resumir em dois números a acelerada da decadência histórica do capitalismo, bastaria dizer que em plenos anos 80, morreram de fome no mundo mais de trinta milhões de pessoas por ano (mais do que durante os quatro anos da Primeira Guerra Mundial!). Mas os gastos militares mundiais superavam um milhão de dólares por minuto! Uma soma que permitiria não só atenuar o problema da fome, mas eliminá-lo. Enquanto isso, a produção de bens de subsistência em todos os países diminuiu por causa da super produção.
Os últimos dez anos não enfraqueceram a idéia básica deste livreto, segundo a qual não é possível reformar o capitalismo ou dele arrancar benefícios duráveis para os explorados. Ao contrário, torna-se cada vez mais claro o antagonismo total entre a lógica das leis econômicas capitalistas (que datam do século XVI!) e os interesses mais elementares da classe operária.
Cada vez mais, a sobrevivência do capitalismo acarreta empobrecimento absoluto dos proletários; a própria sobrevivência dos proletários exige que levem sua luta de classe a níveis cada vez mais globais, unitários, radicais. Só a luta política de massas abre uma perspectiva ao proletariado.
Necessidade de uma resposta política, massiva e radical da classe operária
A experiência da luta de classes dos  últimos anos confirmou não apenas a necessidade, mas a possibilidade de uma resposta da classe operária.
A única resposta que permitirá ao proletariado quebrar definitivamente a máquina que o explora e oprime cada dia mais é a revolução social: a destruição total da máquina capitalista, a instauração de novas relações sociais fundadas não mais em função do lucro e da acumulação de capital, mas exclusivamente das necessidades humanas.
Isto quer dizer que, até lá, os proletários sofrerão passivamente a putrefação de suas vidas, esperando a "aurora do grande dia”. Semelhante conclusão, típica dos pretensos revolucionários de palavra radical e "modernista" (para quem Marx está "ultrapassado"), traduz, além de uma idéia completamente falsa da revolução social, um desprezo do movimento real do combate proletário.
Inicialmente: como poderia uma classe que não aprendeu a lutar e não se defende quando é atacada, encontrar a força e a vontade para se lançar na revolução até a vitória final? A revolução não "substitui" a resistência diária da classe explorada, é sua decorrência. A luta de classes diária é a única escola de guerra de que dispõe o proletariado.
Dada a impossibilidade para o capitalismo de voltar a uma situação de prosperidade, a concentração de todos os poderes no Estado e o reforço dos meios de repressão não implicam que toda luta de resistência está fadada à derrota. Mas, para lograr êxito, toda luta operária deve se dar os meios adequados ao momento e às condições históricas presentes.
Para imobilizar e fazer recuar, mesmo momentaneamente, a ofensiva da burguesia, a classe operária terá de impor uma relação de forças tal que a burguesia não possa avançar sem desestabilizar perigosamente seu poder político. Hoje, mais do que nunca, a única linguagem efetiva, entre as duas classes antagonistas da sociedade, é a da força, da violência de classe.
Essa relação de forças, o proletariado só pode impor:
– recusando toda passividade e resignação;
– unindo todas as suas forças, além das separações profissionais, raciais ou nacionais;
– combatendo diretamente o núcleo do poder burguês: o Estado e seu governo;
– aplicando uma estratégia de classe contra classe, na luta em defesa de seus interesses contra a lógica do sistema.
A experiência das lutas operárias dos dez últimos anos confirma plenamente esta realidade. Há derrota, completa ou parcial, das lutas que não se estendem, nem se radicalizam. Há êxito quando, ao contrário, a luta se estende, se auto-organiza - de modo unitário, coordenado e centralizado - e permanece firme no seu terreno de classe, afirmando claramente seu caráter operário, priorizando as reivindicações comuns e unitárias as greves se acrescentam outras lutas, nos mesmos e em outros países. É o começo de uma nova onda de lutas operárias cuja principal característica é uma simultaneidade internacional sem precedentes.
Às medidas do governo - impondo aumento de preços dos bens de consumo, em nome dos interesses da economia nacional falida segundo a lógica capitalista - os operários  devem responder   com sua linguagem de classe: "A lógica econômica que privilegia a acumulação do lucro, a produção massiva de armamentos e a manutenção dos privilégios dos burocratas da classe dominante não é a nossa lógica. Exigimos a satisfação de todas as nossas reivindicações!". Por sua firmeza, intransigência e determinação na defesa de seus interesses, os operários poloneses questionavam, na prática, as "sacrossantas leis da economia nacional". Esta era sua primeira força.
Uma luta política e massiva. A classe operária não pode se situar fora e contra a lógica do sistema econômico dominante, não pode resistir e coagir os governos a não reagir brutalmente contra os interesses das massas exploradas, sem se unir, sem efetivar sua principal força: o número.
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Quando os trabalhadores de uma fábrica entram em luta, pode parecer "natural" que toda extensão seja orientada para outras fábricas da mesma empresa ou setor (extensão vertical). Mas as experiências mostram que semelhante orientação resulta no isolamento da luta na dinâmica corporativista ou setorial, que enfraquece o movimento em vez de revigorá-lo num combate em termos de classe e de massas. A extensão horizontal, isto é, em direção aos centros de produção mais próximos geograficamente, mais combativos e determinantes politicamente, constitui, ao contrário, um reforço imediato da luta e representa uma ameaça, uma pressão muito mais potente contra a classe dominante. Eis porque ela deve ser prioritária.
A generalização da crise econômica, tendendo a nivelar por baixo as condições de vida de todos os setores da classe operária, cria as condições desta forma de extensão.
Mas a crise econômica aguçou o desemprego, uma ameaça para aqueles que ainda trabalham (desempregados potenciais) e realidade para milhões de outros proletários. A extensão de uma luta é, antes de tudo, a busca da unidade entre operários empregados e desempregados. Ho
je essa realidade desencadeia um sério movimento "nacionalista" que procura colocar o proletariado dos paises ex colonizadores ou contra os imigrantes, proletarios como eles. A luta dos proletários desempregados  uma\ vez compreendido que é a     burguesia   a real responsável pela crise, poderá ser um fator de aceleração da unidade e da força de classe. Por não serem ligados a tal ou qual empresa ou setor produtivo, os desempregados em luta são um fator ativo contra as divisões corporativistas e pela unidade do combate de classe. Por dependerem da ação do Estado para sobreviver, os desempregados são forçados a colocar a luta num nível político. Dada a falta de perspectivas de sua existência, no capitalismo em crise mortal, eles são levados a conceber a luta contra a lógica capitalista em termos mais fundamentais.
O problema do desemprego e a luta dos desempregados são fatores de radicalização, de extensão e de dinamização da luta. Deve-se colocar mais do que nunca a palavra de ordem: "Fabrica  parada é Fábrica Ocupada.
Os   últimos anos evidenciaram a necessidade e a possibilidade de o proletariado estender e  unificar  suas lutas, adequando-as às condições históricas, pois os sindicatos se transformaram em engrenagens do Estado capitalista e não haverá luta consequente senão fora deles e contra eles.
Os agentes políticos e sindicais da burguesia, em particular nos países industrializados, não nasceram ontem. Têm muita experiência. Tais agentes tentam canalizar a desconfiança - que cresce mais e mais entre os operários - com relação aos sindicatos, para os dirigentes "Estado-Maior" das grandes centrais, contra essa ou aquela central sindical em oposição às demais. Mantém-se assim a ilusão – ainda forte entre certos trabalhadores – de que pode existir "bom sindicalismo".
O radicalismo verbal dos burocratas e a armadilha do sindicalismo de base
Nos anos 70, a orientação da farsa política utilizada pela burguesia para subjugar o proletariado consistia em empossar "governos de esquerda" (Trabalhistas, na Grã-Bretanha; Democratas, nos Estados Unidos; Social-Democracia, na Alemanha Ocidental). Ou, ao menos, em orientar sua ala esquerda para a participação no governo ("Compromisso Histórico" do PC na Itália, "Programa Comum" do PC/PS na França). Ainda eram os "anos de ilusões". Os "representantes oficiais dos trabalhadores" deviam participar do governo para obter dos trabalhadores "sacrifícios momentâneos", em troca de alegres amanhãs. A presença das "forças operárias" no governo serviria para garantir de que os frutos desses sacrifícios trariam benefícios à classe operária...
Mas os amanhãs chegaram e, com eles, o agravamento da crise econômica e da ofensiva capitalistas. A divisão de papéis entre as centrais é acompanhada de uma outra divisão, no interior das centrais. Há, também, as tendências sindicalistas exteriores às centrais, constituídas no que, de acordo com o país, é chamado de sindicalismo "de base", sindicalismo "de combate", sindicalismo "autônomo" ou sindicalismo "assembleísta".
É com essas tendências que se choca o proletariado, quando tenta ultrapassar as centrais sindicais. Quanto mais uma luta consegue se desembaraçar da influência direta das grandes centrais oficiais, mais se envolve com o "sindicalismo envergonhado", esse sindicalismo da linguagem e das ações espetaculares, cuja função é a de tentar resgatar o brasão do sindicalismo, essa forma de luta ultrapassada, com uma forma de organização impotente.
O sindicalismo de base critica as "direções" para melhor defender a possibilidade de transformar e de "regenerar" os sindicatos - e, portanto, de neles militar; critica os sindicatos oficiais para melhor defender um sindicalismo "puro".
Algumas  organizações "esquerdistas" ( maoístas, "autônomas" ou anarquistas) especializaram-se nesse tipo de trabalho em todos os países. Seus militantes são frequentemente os principais animadores dos últimos restos de vida sindical nas empresas, em tempos de paz social, e os mais hábeis sabotadores da luta em tempos de conflito.
Não existe na nossa época a possibilidade de um bom sindicato. Mas não é porque as grandes centrais sindicais são podres e "vendidas" que o sindicalismo é ineficaz e nefasto para o combate operário. É porque o sindicalismo – isto é a luta por reformas respeitando as leis econômicas dominantes – tornou-se anacrônica no capitalismo em declínio, que os sindicatos, grandes ou pequenos, são inevitavelmente absorvidos pela instituição estatal.
Essas tendências que defendem a possibilidade de um "bom sindicalismo" - não importa quais sejam os motivos originais de seus protagonistas - só fazem obstruir o avanço das lutas operárias, em direção ao seu único desenvolvimento possível: a greve de massas, radical, política, os conselhos  de fábricas.mo obstáculo que a classe operária terá de superar na luta contra os sindicatos.
Por eficazes que possam ter sido, até agora, as manobras do "radicalismo sindical" para conter o avanço proletário não deixam de expressar uma fraqueza da burguesia.
Estamos muito longe de uma situação como a dos anos 30, quando as grandes centrais sindicais européias dirigiam sem dificuldades as greves operárias, bandeiras e hinos nacionais à frente, na arregimentação nacionalista e bélica.
Mas o modo de produção capitalista não é uma realidade eterna e natural, como não o foram o escravismo antigo e o feudalismo. Como todos os sistemas de exploração, o capitalismo é uma criação humana, um conjunto de relações sociais impostas pelo desenvolvimento das forças produtivas e pelo poder de uma classe. A sobrevivência da humanidade depende diretamente do resultado dessa luta entre as principais classes da sociedade.
Ora, o desenvolvimento das lutas proletárias conduz ao questionamento das leis capitalistas. Ao longo de quase dois séculos, o proletariado mundial mostrou que seus combates são mais do que escaramuças defensivas, dispersas e descontínuas. A luta atual continua a dos "Canuts de Lyon" em 1834, dos operários da Comuna de Paris em 1871, da Revolução Russa em 1905 e 1917, a dos operários alemães durante em 1919 etc. Esta luta, que tem continuidade histórica e uma lógica própria, só poderá desembocar numa revolução social total, trazendo uma nova sociedade na qual, enfim, a humanidade se reapropriará de suas forças produtivas e de sua evolução histórica: o comunismo.
"Atrás de cada greve, esconde-se a hidra da revolução", dizia Lênin. Para quem sabe, segundo Marx, "ver na miséria não apenas a miséria", o atual desenvolvimento das lutas operárias no mundo e, em particular, na Europa ocidental, anuncia a reconstituição e a reunificação conscientes desta força mundial revolucionária que é o proletariado.
Apesar da sabotagem sindical, das enormes campanhas de intoxicação ideológica, da repressão policial, da ameaça do desemprego que pesa sobre cada operário de modo permanente, da cooperação de toda a burguesia internacional frente ao "perigo" proletário, as lutas mais marcantes dos últimos anos traduzem uma combatividade intacta.
A luta proletária só poderá verdadeiramente passar à ofensiva assumindo seu conteúdo internacional, unificando-se através das fronteiras das nações burguesas. A consciência de classe necessária a esta unificação está justamente se forjando na efervescência social mundial que se desenvolve hoje. A simultaneidade atual das lutas operárias no plano internacional constitui a base objetiva sobre a qual deve se desenvolver o movimento, em direção à unificação do proletariado mundial.
É no desenvolvimento consequente das lutas atuais que se encontra a única força capaz de liquidar o capitalismo decadente e de oferecer um futuro à humanidade.
É através dos combates de resistência que o proletariado mundial se prepara para assumir suas responsabilidades históricas. Mas o proletariado não pode se emancipar, nem mesmo defender seus interesses mais imediatos sem uma unidade extrema e sem a mais rigorosa e implacável lucidez. Os sindicatos e o sindicalismo, na nossa época, desarmam a classe operária. A classe operária não pode desenvolver sua força e sua consciência sem lutar, fora dos sindicatos e contra eles.

É vero,

Importa pouco esta solidão histórica, apenas dói.

é um conto; mas se em cada conto aumenta um  ponto... então é um (des) conto !
 
Sou geração intermediaria.
Não vivi a intensidade das grandes lutas do século XX. Mas escutava o eco das vozes dos meus pais e avó sobre a magia da revolução. A Russa, a Espanhola (El sangre de España no és sangre de escravo...”) e meus sonhos eram povoados de heróis históricos.
A injustiça social, a miséria, a morte de algum companheiro ou as derrotas sofridas doíam muito, comprimindo meu peito.
Aos poucos as vozes foram se tornando mais baixas, silenciosas, cautelosas... Sombras ameaçavam as nossas vidas, era a crise da renuncia do Janio, depois o golpe de 64...
No entorno de casa, sozinha, rastejava no mato, escorregava em barrancos, (pegava escondida a espingarda da minha mãe) e me sonhava guerrilheira.
Companheiros passavam pela minha vida.
Pequena, observava um mundo enorme, adultos gigantes e través deles via o universo em eterna ebulição.E eu sonhava que haveriam mudanças, que faríamos revolução! 
Houve segredos. Clandestinidade, companheiros mortos, companheiros presos...
Histórias vividas, histórias contadas. Vidas cortadas.
Parte escutada e parte lida nas manchetes dos jornais. Parte imaginada.
Tudo me fazia diferente; criança, adolescente, adulta.
Entre muitos e mitos vivia a busca da minha gente.
Encontrei- desencontrei-procurei.
Onde a coerência entre o dizer e o ser, do apregoar e fazer. O tempo foi esculpindo imagens de vacilação, de traição, de cooptação. O que a repressão e tortura não fez, o sistema moldou através do tempo... desistiram de lutar!
Solidão.
Vivi fora do tempo onde meu coração batia. Vivi longe das pessoas que meu coração pedia.
Importa pouco esta solidão histórica. Apenas dói.
E como continua doendo a descrença nas pessoas, nos míticos companheiros que largaram suas bandeiras pelos (des)caminhos da vida.
Um passo marcou minha vida, um passo de solidão ( Um passo adiante das massas.Um passo de solidão)
Procuro camaradas; escuto discursos e neles procuro a coerência entre a intenção e o gesto.
O tempo passa, passou ...
Arrasto meus sonhos, minhas esperanças, procuro manter o sentido de viver.
Importa pouco esta solidão histórica.
Apenas dói.

Cerimônia de Adeus

árvores: minha cerimonia de adeus

Quando meu pai morreu eu não chorei, demorei seis meses para perceber meu afeto e a dor que a morte dele provocava em mim. Éramos muito parecidos e portanto brigávamos muito.Hoje ainda sinto um nó não desatado desta perda e lá se vão 27 anos... Há quatro anos consegui escrever minha despedida, mostrar o que roía meu peito.Talvez seja muito pessoal, mas a dor da perda é universal, é humana e por isso exponho as minhas feridas.                                                             Ana Loureiro
ÁRVORES...MINHA CERIMONIA DE ADEUS.

AS ÁRVORES DA MINHA INFÂNCIA NÃO ME DEIXARAM LEMBRANÇAS. SEMPRE FUI MARIA-TREPADEIRA E ESCALAVA TODAS QUE ENCONTRAVA PELO CAMINHO!
PREFERIA AS MAIS ALTAS, GALHOS GROSSOS RAMAS FECHADAS, ONDE OBSERVAVA O MUNDO E ME ESCONDIA.,ELAS ME ACOLHIAM MOSTRANDO LUGARES DISTANTES PARA ONDE EU ME DEIXAVA LEVAR CONDUZIDA PELAS MINHA I8MAGINAÇÃO,SOLTA AO VENTO.
ÊTA COISA BOA!!! BOAS,MAS NÃO ME DEIXARAM LEMBRANÇAS MAIORES.
JÁ ADULTA MOREI NUMA CASA QUE OSTENTAVA UMA ENORME SERINGUEIRAS NA FRENTE DE NOSSA CASA.ENORME ELA TINHA RAÍZES ENTRELAÇADAS QUE DESCIAM DOS TRONCOS GROSSOS E PENETRAVAM NA MÃE TERRA. ESTENDIAM  SE PELO QUINTAL  E ATÉ MESMO AMEAÇAVA A LEVANTAR O CHÃO DE NOSSA COZINHA.
MEU PAI QUERIA ARRANCÁ-LA ,MAS ENCONTRAVA FORTE RESISTÊNCIA MINHA E DA MINHA MÃE .ÉRAMOS INTRANSIGENTE NA DEFESAS DAS ÁRVORES DO QUINTAL.A SERINGUEIRA SOMBREAVA A ÁREA E DAVA UM AR MISTERIOSO À NOSSA CASA.À NOITE, ME SENTAVA FRENTE  A LAREIRA DIANTE DAS JANELAS COMPRIDAS DE VIDRO OBSERVANDO AS SOMBRAS QUE BRINCAVAM COM OS MEDOS E IMAGINAÇÕES QUE ELAS DESPERTAVAM NA GENTE...
NO DIA QUE MEU PAI MORREU, AMIGOS E FAMILIARES ANDAVAM PELA CASA DIANTE DO CORPO RETESADO DE MEU PAI. PESAROSOS, FICAVAM ENTRE SUSSSUROS E LÁGRIMAS CONTROLADA DIANTE DO CORPO ESTENDIDO NO SOFÁ NA SALA,ENQUANTO ESPERÁVAMOS O SERVIÇO FÚNEBRE. ME COBRAVAM LÁGRIMAS QUE SE RECUSARAM A VIR UMEDECER  A SECURA DE MEU ROSTO.MINHA MENTE ME EMPURRAVA A PENSAR EM COISAS PRÁTICAS E DESTA FORMA OCULTAVA A DOR QUE NATURALMENTE DEVERIA VIR.
JÁ NOITE ALTA, PERCEBI A SERINGUEIRA SE ESTICANDO ATRAVÉS DO VENTO EM DIREÇÃO A JANELA DA SALA, COMO QUE QUERENDO ESPREITAR O QUE ACONTECIA NA CASA.
SAÍ SILENCIOSA DOS MURMÚRIOS DA SALA SEM QUE NINGUÉM PERCEBESSE E SUBI NO GALHO MAIS ALTO DA ÁRVORE QUE ULTRAPASSAVA E MUITO O TELHADO ONDE MEU PAI HAVIA ENFARTADO. 
ENTÃO RETORNEI A MINHA INFÂNCIA, LEMBREI DAS SURRAS E DOS CARINHOS DO MEU PAI, E CHOREI. CHOREI NUM RITUAL DE ADEUS QUE SÓ LÁ NO ALTO DA ÁRVORE, COM A CUMPLICIDADE DA NOITE , DA LUA ENTRE NUVENS E O VENTO SACUDINDO AS ENORMES FOLHAS DE SERINGUEIRA, CONSEGUI REALIZAR!

Frente Única X Política de Aliança de Classe

Frente Única é o caminho revolucionário;Aliança eleitoral é tática burguesa

Compañeros,o caminho é a Frente Única contra a burguesia.O caminho institucional não é o da revolução. A experiência do Brasil e de outros países mostra que o suposto "poder" via eleitoral acaba conduzindo a um governo que se mantêm através de acordos com a burguesia que acabam custando o descrédito das esquerdas( se é que podemos chamar o PT de esquerda)no final das contas todos os políticos seja...de esquerda ou de direita; são todos iguais, pois o governo se dá nas malhas de todo arcabouço do estado burguês criado ao longo da história.Governar para o quem se o poder é todo da burguesia.Política não se faz com "boa vontade", se faz com ações concretas.
O governo dentro do aparato de estado burguês, sem uma forte organização do proletariado,dos conselhos populares( que são na verdade uma forma de poder paralelo) acaba sendo devorado pelo aparato das instituições super estruturais do velho estado.
Uma Frente Única necessita de princípios claros, táticos e que se dêem no campo do bom e velho marxismo,que servirá de instrumento de pressão dentro do estado, seja qual for o governo.
Os Conselhos Populares devem ser uma organização com vínculo visceral com as forças do proletariado em movimento, campo de disputa das várias correntes ideológicas existentes no movimento ( e portanto não obrigatoriamente representante da corrente mais revolucionária).Aos Partidos Revolucionários cabem a tarefa de conduzir este processo, disputar ideologicamente cada milímetro da discussão política, se utilizar das possíveis derrotas para demonstrar qual o caminho capaz de conduzir o proletariado à vitória.
O resto é só disputa institucional.
Unidade se faz é na luta, se faz com um programa mínimo e com princípios de respeito revolucionário aos companheiros,independentemente de divergências gerais, mas que se tornam secundárias diante de um processo maior, a possibilidade da construção do futuro socialista que se constrói!


Sobre Assessoria Política

CONTRIBUIÇÃO AO TRABALHO DE ASSESSORIA POLÍTICA
Na verdade um dos trabalhos mais difíceis de ser exercido é de assessoria do Partido dos Trabalhadores. O assessor acaba trabalhando para ilustrar o ego de seu “chefe– companheiro”, que não procura estabelecer uma diretriz política e uma militância que se afine com o projeto político que é defendido pelo parlamentar e ou a estância de poder que a assessoria representa. Embora se dispense a leitura de Marx, como se fora algo já conhecido e assimilado, é fundamental relembrar alguns conceitos inequivocamente comprovados e que deveriam nortear o entendimento das relações dentro do Partido dos Trabalhadores e das organizações que se reivindiquem de uma posição de “esquerda”. È preciso estabelecer uma coerência entre o que se prega e o que se faz, portanto o respeito com os trabalhadores do Partido e das organizações devem ser regidos por normas que neguem a forma de exploração capitalista, e a nefasta política de alienação existente nas empresas capitalistas.
O conceito de alienação é histórico. A história afirma que o homem evoluiu de acordo com seu trabalho. Portanto, a diferença do homem está na sua criatividade de procurar soluções para seus problemas, então com a prática do trabalho desenvolve seu raciocínio e sempre aprende uma “nova lição”. A alienação pode também ser chamada de "alienação fiduciária" em que a transferência do título de propriedade se dá pela confiança.
Karl Marx, filósofo alemão, se preocupava muito com essa questão de alienação do homem, principalmente em duas de suas obras, “Os “Manuscritos Econômico-Filosóficos de 1844” e “Elementos para a Crítica da Economia Política” (1857-58)”. Procurava demonstrar a injustiça social que havia no capitalismo, afirmando que se tratava de um regime econômico de exploração, sendo a mais-valia uma grande arma do sistema. Assim, a alienação se manifesta a partir do momento que o objeto fabricado se torna alheio ao sujeito criador, ou seja, ao criar algo fora de si, o funcionário se nega no objeto criado. As indústrias utilizam de força de trabalho, sendo que os funcionários não necessitam ter o conhecimento do funcionamento da indústria inteira, a produção é totalmente coletivizada, necessitando de vários funcionários na obtenção de um produto, mas nenhum deles dominando todo o processo - individualização.
Por isso, a alienação no trabalho é gerada na sociedade devido à mercadoria, que são os produtos confeccionados pelos trabalhadores explorados, e o lucro, que vem a ser a usurpação do trabalhador para que mais mercadorias sejam produzidas e vendidas acima do preço investido no trabalhador, assim rompendo o homem de si mesmo. entanto, a produção depende do consumo e vice-versa. Sendo que o consumo produz a produção, e sem o consumo o trabalhador não produz. A produção consome a força de trabalho, também sustentando o consumo, pois cada mercadoria consumida vira uma mercadoria a ser produzida. Por conseguinte, ao se consumir de um produto que não é por si produzido se fecha o ciclo de alienação. Pois, quando um produto é comprado estará alimentando pessoas por um lado, e por outro colaborando com sua alienação e suas respectivas explorações.
Em síntese, para melhor compreender o problema da alienação é importante observar sua dupla contradição. Por um lado, há a ruptura do indivíduo com o seu próprio destino e há uma síntese de ruptura anterior, que apresenta novas possibilidades de romper à mesma alienação. O outro lado se apresenta como uma contradição externa, sendo o capital tentando tirar suas características como humano, que leva o homem a lutar pela reapropriação de seus gestos.
O importante não é mais o sentimento, a consciência, pensamentos, mas sim o que a pessoa tem. Sendo o dinheiro o maior fetiche desta cultura, que passa a ilusão às pessoas de possuir tudo o que desejam a respeito de bens materiais.
É muito importante também destacar que alienação se estende por todos os lados, mas não se trata de produto da consciência coletiva. A alienação somente constrói uma consciência fragmentada, que vem a ser algumas visões que as pessoas têm de um determinado assunto, algumas alienadas sem saber
O conceito de alienação é um conceito histórico na medida em que tem aplicação analítica numa relação mútua entre sujeito, objeto e circunstâncias concretas específicas.
É no desenvolvimento do modo de produção capitalista e de sua particular e específica forma de produção material que Marx desenvolve o conceito da alienação. Manuscritos. Nos “Manuscritos Econômico-Filosóficos de 1844” e "Elementos para a Crítica da Economia Política" (1857-58) se desenvolve o primeiro confronto de Marx com a Economia Política e é explorada, pela primeira vez, a idéia da "alienação do trabalho" e suas conseqüentes determinações a todas as esferas da vida social. Marx realiza a primeira formulação concreta da especificidade da alienação na sociedade burguesa - o problema do fetichismo -. A definição teórico-analítica desta dimensão particular da categoria da alienação ocorre em função da análise do conjunto de mediações histórico-concretas responsáveis pela afirmação do valor de troca como forma determinante de intercâmbio econômico-social e de interação sócio-cultural da sociedade burguesa.
Nos Manuscritos, o trabalho aparece como a objetivação primária do ser social e é por se objetivarem que os homens podem constituir sua subjetividade, sua personalidade enquanto determinação individual específica. Mas esta é determinada ontologicamente na totalidade das condições sociais, e é nelas e a partir delas que a subjetividade é historicamente formada e mudada. È mutável uma vez que as condições são produzidas pelo homem social, são o produto da auto-criação humana.
Uma subjetividade rica é formada no processo de socialização com a apropriação cada vez maior da riqueza social existente, ou seja, da massa de objetivações dispostas pela sociedade. Em outras palavras, a riqueza do homem é a riqueza de suas relações sociais. O homem é assim entrelaçado e criado em relações inter-humanas históricas e concretas. È um produto da sociedade e também o seu criador:
É na sua acepção histórica particular nos moldes capitalistas - na forma da "divisão do trabalho, troca, propriedade privada” - que a atividade teleológica se torna trabalho assalariado. Ao invés de ser uma objetivação e o elemento mobilizador da sociabilidade que realiza uma subjetividade rica, o trabalho aqui se transforma no seu contrário: aliena o homem ao invés de objetivá-lo, passa a ser o que o avilta e mutila, aparecendo como a base de toda alienação. O homem é dominado por aquilo que ele cria, o que o impede de fazer a passagem do singular para o genérico, expressando uma sociabilidade marcada pelo caráter individualista e egoísta. "A atividade produtiva é, portanto, a fonte da consciência, e a ‘consciência alienada’ é o reflexo da atividade alienada ou da alienação da atividade, isto é, da auto-alienação do trabalho”.
Partindo da atividade produtiva como elemento ontológico fundamental da constituição do ser social e de uma consubstanciação das categorias em termos históricos concretos, a abordagem marxista da natureza humana está numa perspectiva radicalmente oposta às concepções estáticas, a-históricas e naturais da economia política (substitui o indivíduo histórico e socialmente concreto pela imagem idealista de uma "natureza humana" abstraída de todas as determinações sociais).
Nos Manuscritos o "princípio do individualismo" passa a ser analisado como uma manifestação ontológica da alienação do homem no trabalho. ”O egoísmo não é inerente e não é a característica definidora da natureza humana, esta é transformada, pela própria atividade humana e pela sociabilidade (isto é, "o conjunto das relações sociais") naquilo que é. Assim, o verdadeiro eu é um eu social e, em decorrência, a compreensão da individualidade não pode ser calcada em qualidades abstratas inerentes ao indivíduo isolado, mas na análise histórica concreta do caráter da sociabilidade. È esta que define a natureza humana, pois esta não pode ser encontrada dentro do sujeito, mas nas suas relações objetivadas”.
As análises feitas por Marx em 1844 têm como foco descrever como se explicitam as manifestações dos processos alienantes nos indivíduos e nas suas formas de sociabilidade no interior da sociedade fundada na produção mercantil e na troca. Derivada a partir da propriedade privada e consolidada pelas repartições da economia mercantil (divisão do trabalho, troca) a alienação parece alcançar uma característica histórica generalizante que culmina nos marcos da sociedade burguesa.
É nas reflexões presentes em "Elementos para a Crítica da Economia Política" que a particularidade histórico-social da essência econômica da sociedade burguesa alcança sua concretude investigativa. A superação desta abordagem abstrata está na análise precisa da forma do produto mercantil -mercadoria- que Marx objetivamente define como "célula econômica da sociedade burguesa" raiz em que o fetichismo se universaliza. È no contexto destas proposições que se articulam duas realizações teóricas do movimento histórico que confluem concretamente na emergência do modo de produção capitalista: análise da sociabilidade numa perspectiva ontológica de seus alicerces.
Este modo de produção cristaliza o produto do trabalho na forma mercadoria, engendrando uma ambiência mística que oculta o caráter social que fundamenta a sua produção. As relações sócio-humanas são invertidas: de relações entre pessoas convertem-se em relações entre coisas.
O trabalho humano é considerado não só trabalho concreto (atividade e produto determinado), como também trabalho abstrato, geral, pois só assim os produtos do trabalho podem ser equiparados e trocados. Assim, o produto do trabalho torna um fetiche na medida em que se converte em partícula de um trabalho geral, abstrato, isto é, como mercadoria.
A alienação desenvolve-se quando os indivíduos não conseguem discernir e reconhecer o conteúdo e o efeito da sua ação interventiva nas formas sociais. Marx parte de um conceito geral da alienação para uma concepção como fenômeno que deve ser recuperado em seu processo histórico, como produtos históricos particulares que necessitam ser investigado concretamente.
Da análise daquelas categorias que se deve partir para "desmistificação" das relações sociais. Não obstante, as relações econômicas e os resultados de sua investigação não determinam e não podem ser simplesmente transferidos mecanicamente para todo conjunto complexo das inter-relações sociais. O específico destas tem que ser identificado em suas múltiplas mediações internas e externas e em suas interligações estruturais fundamentais.
Pensar o processo de alienação num universo no qual, teoricamente, “patrões e empregados” são “companheiros”, é preciso refletir sobre como qualificar a divisão de tarefas num escritório, entre o serviço dito “burocrático” e o investimento no rompimento da barreira de “alienação”, possibilitando ao conjunto de pessoas envolvidas no trabalho o acesso à formação política, a uma visão do conjunto do trabalho político efetuado pelo coletivo. Como se constrói um trabalho num escritório do mandato de um Parlamentar que se diga comprometido com a luta dos trabalhadores.
Um Escritório Político tem a função de dar algumas respostas políticas às demandas do Parlamento ou da estância do Poder que representa acima de tudo ele é um canal vivo de comunicação entre as chamadas “bases” que elegeram o parlamentar e que se articulam através de grupos políticos que deveriam fornecer instrumental de politização das demandas; rompendo com o clientelismo, oxigenando o mandato exercido nas estâncias de poder, que no seu cotidiano tornam-se distante das suas bases.
Para dar resposta às essas demandas é fundamental ter no “staff “desse escritório político não burocratas, mas militantes, que independentemente das tarefas cotidianas, tenham a competência para dar respostas políticas, ajudar a organizar as regiões e não como meros “atendentes” de demandas assistencialistas. Militantes com um suporte teórico e prático para administrar crises, dar suporte político na formulação às demandas por mais específicas que sejam de forma que sirvam para mostrar, aos que procuram o serviço do escritório político, serem elas parte de um contexto da luta de classe, de interesses de poderes e o papel do parlamentar como um defensor do poder popular e os interesses do proletariado.
A tarefa destes militantes não pode ser cerceada pela vaidade centralizadora do parlamentar (ou dirigente) que deve entender que seu mandato (ou poder) é representativo de um conjunto ideológico, e por companheiros com os quais ele deve ter afinidade política e não a moeda de troca das “garrafinhas” de voto.
Desta forma ficaria claro, no acompanhamento da demanda trazidas ao escritório político, quais os empecilhos que institucionalmente o sistema apresenta e quais as possibilidades de conquistas através da organização independente do trabalhador enquanto classe e aí sim a possibilidade do atendimento de um programa mínimo através do Parlamento dentro deste sistema político e as reivindicações que só serão possíveis através de um processo revolucionário que destrua o poder existente e crie uma alternativa de poder socialista, um poder que represente o proletariado (sem medo de utilizar as palavras que historicamente definam as classes sócias existentes, o sistema dominante e o sistema que deve ser nosso projeto criar).

Frente Única é caminho revolucionário;-Aliança eleitoral é tática burguesa

Frente Única é caminho revolucionário;-Aliança eleitoral é tática burguesa

Compañeros,o caminho é a Frente Única contra a burguesia.O caminho institucional não é o da revolução. A experiência do Brasil e de outros países mostra que o suposto "poder" via eleitoral acaba conduzindo a um governo que se mantêm através de acordos com a burguesia que acabam custando o descrédito das esquerdas( se é que podemos chamar o PT de esquerda)no final das contas todos os políticos seja...de esquerda ou de direita; são todos iguais, pois o governo se dá nas malhas de todo arcabouço do estado burguês criado ao longo da história.Governar para o quem se o poder é todo da burguesia.
Política não se faz com "boa vontade", se faz com ações concretas.
O governo dentro do aparato de estado burguês, sem uma forte organização do proletariado,dos conselhos populares( que são na verdade uma forma de poder paralelo) acaba sendo devorado pelo aparato das instituições super estruturais do velho estado.
Uma Frente Única necessita de princípios claros, táticos e que se dêem no campo do bom e velho marxismo,que servirá de instrumento de pressão dentro do estado, seja qual for o governo.
Os Conselhos Populares devem ser uma organização com vínculo visceral com as forças do proletariado em movimento, campo de disputa das várias correntes ideológicas existentes no movimento ( e portanto não obrigatoriamente representante da corrente mais revolucionária).Aos Partidos Revolucionários cabem a tarefa de conduzir este processo, disputar ideologicamente cada milímetro da discussão política, se utilizar das possíveis derrotas para demonstrar qual o caminho capaz de conduzir o proletariado à vitória.
O resto é só disputa institucional.
Unidade se faz é na luta, se faz com um programa mínimo e com princípios de respeito revolucionário aos companheiros,independentemente de divergências gerais, mas que se tornam secundárias diante de um processo maior, a possibilidade da construção do futuro socialista que se constrói!